Banco de dados relacionais e SGBDs

Banco de dados relacionais e SGBDs

Quando falamos de banco de dados do tipo relacional, podemos fazer referência a tabelas. Primeiramente, porque, assim como as tabelas do Excel, podemos ter linhas e colunas, que são as estruturas fundamentais usadas em bancos de dados relacionais. Dizemos que as linhas representam as instâncias e as colunas são as características do banco de dados. Para entender melhor, imagine uma tabela de alunos no Excel: em uma coluna você coloca o nome do aluno, em outra o endereço, e em outra o gênero. 


Nome Endereço Gênero Telefone
João São Paulo Masculino 9999
Joana São José Feminino 05483


Essas colunas representam atributos comuns a todos os alunos. Contudo, cada linha da tabela representa um aluno único, ou seja, cada aluno tem sua própria instância. Por exemplo, uma linha pode conter o aluno João, com endereço em São Paulo, gênero masculino e telefone 9999. Na linha seguinte, temos Joana, com endereço em São José, gênero feminino e telefone 05483. Assim, as linhas contêm instâncias diferentes, mas as colunas mantêm os mesmos atributos para todos.

SGBD (sistema de gerenciamento de banco de dados)

Com o surgimento dos bancos de dados relacionais, surgiu também a necessidade da criação dos SGDBs (Sistemas de Gerenciamento de Bancos de Dados). Esses sistemas são responsáveis pela manutenção, criação e modificação dos dados dentro do banco de dados. Eles permitem um gerenciamento eficiente e seguro dos dados, com funcionalidades como backup e autenticação.

Além disso, dentro dos bancos de dados relacionais, temos as chamadas "queries" (consultas), que podem ser simples ou complexas. Elas nos permitem acessar e manipular dados de forma precisa, criando uma visão mais clara dos dados que desejamos trabalhar. O modelo relacional também permite criar relações entre as tabelas, algo fundamental para garantir a integridade referencial. A integridade referencial assegura que um objeto só pode ser referenciado se ele realmente existir no banco de dados, criando um sistema organizado e sem inconsistências.

Uma das grandes vantagens dos bancos de dados relacionais é a independência entre os dados e o software que os acessa. Isso significa que o software que manipula os dados é separado da estrutura de dados, o que facilita a escalabilidade do sistema. Ao aumentar o tamanho do banco de dados, não é necessário modificar o software, já que os dados não estão diretamente integrados a ele. Isso proporciona uma flexibilidade enorme e permite uma expansão muito mais eficiente.

Existem diversos SGBDs disponíveis no mercado atualmente, e a principal vantagem de utilizá-los é a segurança. Esses sistemas oferecem recursos como backup e autenticação, garantindo a integridade e a segurança dos dados durante o processo de manipulação. Alguns dos SGBDs mais conhecidos incluem Oracle Database, Microsoft SQL Server, DB2 e MariaDB.

Por fim, para quem deseja explorar mais sobre os bancos de dados e suas ferramentas, o site DB Engines traz um ranking completo, com detalhes sobre mais de 400 ferramentas diferentes. Ao clicar no nome de cada ferramenta, é possível acessar mais informações sobre suas características e funcionalidades.


Materiais:

12 regras de Codd



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